Alimentação e amamentação: o que comer e o que evitar
Os benefícios da amamentação são muitos, tanto para a mãe quanto para o bebê, por isso a prática é bastante incentivada em políticas e práticas de saúde no mundo inteiro.
Os benefícios da amamentação são muitos, tanto para a mãe quanto para o bebê, por isso a prática é bastante incentivada em políticas e práticas de saúde no mundo inteiro. Ainda que seja um processo natural, a amamentação envolve dúvidas, mitos e deixa muita gente confusa, inclusive com relação à alimentação da mãe. Afinal, os alimentos podem prejudicar a amamentação? Vamos descobrir!
É tudo uma questão de equilíbrio
Sim, existe uma relação íntima entre alimentação e amamentação: tudo o que é ingerido pela mulher nessa fase é passado para o bebê, atuando no seu crescimento. Por isso, os especialistas recomendam que a alimentação da mãe seja o mais equilibrada, completa e saudável possível.
Assim, é indicado que as refeições aconteçam em intervalos regulares de 3h e sejam ricas em frutas, legumes, verduras, ovos, carne, frango e peixes livres de mercúrio. Ah, e uma alerta importante: a mulher não precisa “comer por dois” como normalmente se fala por aí. Basta comer um pouco mais que o habitual para que o corpo seja devidamente abastecido de calorias, vitaminas e minerais para a produção adequada de leite materno.
A seguir, vamos conhecer a atuação de alimentos específicos no processo de amamentação e aqueles que devem ser evitados, consumidos com moderação e consumidos à vontade.
Sinal vermelho
- Aspartame: as pesquisas científicas ainda não comprovaram a segurança desse adoçante artificial no crescimento do bebê. O ideal é que, durante a amamentação, a mulher adoce os alimentos com produtos mais naturais como mel, açúcar mascavo e agave. Mas se há necessidade médica de restrição de açúcar, as melhores apostas, de acordo com os especialistas, são a sucralose e a stevia.
- Bebidas alcoólicas: além de diminuir a absorção dos nutrientes pela mãe, o álcool também é consumido pelo bebê, fazendo com que tenha células nervosas deterioradas, fique mais sonolento e com menos apetite, o que pode atrapalhar seriamente o seu ganho de peso.
Sinal amarelo
- Cafeína: Bebidas que contenham cafeína como o café, chá preto ou mate, energéticos, refrigerantes e o até mesmo chocolate devem ser consumidos com moderação. A cafeína pode tornar os bebês mais irritados e com dificuldade para dormir.
- Alimentos industrializados: aqui o problema é com a quantidade de produtos químicos como conservantes, corantes e estabilizantes que entra na composição dos alimentos. Como não se estabeleceu uma quantidade segura para o consumo e já se sabe que eles podem piorar a cólica do bebê, é interessante que a nutriz prefira compor suas refeições com alimentos frescos e naturais. Aliás, esse conselho vale para todo mundo: “desembale menos, descasque mais”, como recomenda o Ministério da Saúde.
- Alimentos flatulentos: são aqueles que causam gases, como feijão, brócolis, couve-flor, repolho e batata doce. O raciocínio é simples: se causam gases na mãe, é bastante provável que intensifiquem os gases também na criança. Mas os especialistas afirmam que isso não é uma regra. O ideal é que se observe a reação do bebê quando há consumo de um ou mais desses alimentos antes de cortá-los do cardápio.
Sinal verde
- Produtos orgânicos: uma pesquisa realizada com nutrizes pela Universidade do Mato Grosso mostrou que o consumo excessivo de agrotóxico pode contaminar o leite materno. Por isso, priorizar o consumo de alimentos orgânicos pode ser uma ótima ideia para reduzir essa ingestão também pelo bebê.
- Água: nesse caso, com nenhuma moderação! O consumo de grande quantidade de água é importante para a adequada produção de leite. De acordo com os especialistas, se a recomendação “padrão” é de dois litros de água por dia, a mãe que amamenta deve beber, pelo menos, dois litros e meio.
Dieta e amamentação: pode?
O período de amamentação não é indicado para a realização de dietas que visam o emagrecimento. Nessa fase, é natural que o metabolismo da mulher seja ativado por conta da produção de leite, fazendo com o que o organismo queime mais calorias do que o normal.
Só isso já pode ser o suficiente para recuperar o peso anterior à gestação, mas, se não for o caso, é importante esperar até que o bebê deixe de mamar no peito antes de buscar essa meta. Do contrário, seu crescimento e desenvolvimento podem ser afetados pela falta de nutrientes da alimentação da mãe. É um risco que não vale a pena correr, certo?
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