Você escova os dentes sempre depois de comer, antes de dormir e assim que acorda. Sem se esquecer da língua! Também usa fio dental e, vez ou outra, enxaguante bucal. Sim, a rotina é árdua, mas é preciso ir um pouco além nos cuidados com a saúde bucal. Hábitos de rotina como roer as unhas ou simplesmente mastigar só de um lado da boca são aparentemente inofensivos, mas podem causar estragos. Vamos saber mais!

1. Demorar para trocar a escova de dentes

Uma média de três meses é a vida útil ideal para uma escova de dentes. Ainda que ela pareça mais confortável de usar com o passar do tempo, é preciso desfazer os laços entre vocês e fazer a troca por um modelo mais novo.

Vamos chamar a atenção para dois casos: quando você tem uma gripe muito forte e/ou uma infecção de garganta ou na boca, é recomendado que a substituição seja feita assim que você descobre o problema, para evitar uma nova infecção.

Quem usa aparelho ortodôntico também precisa ficar de olho no prazo de validade da escova. Como as cerdas sofrem atrito constante com as pecinhas de metal, a troca deve ser feita com menos tempo: cerca de um mês e meio.

2. Abrir embalagens com os dentes

Quem nunca ficou impaciente tentando abrir uma embalagem pelas vias “normais” e recorreu aos dentes para cumpri a tarefa que atire a primeira pedra. Apesar de muito comum, o hábito não é nada bom para a saúde bucal. De acordo com os especialistas, a força excessiva que você aplica no objeto pode estressar a estrutura dos dentes, causando fraturas e trincas.

O mesmo vale para o hábito de morder tampas de caneta ou algo do gênero. Isso também implica em uma força excessiva sobre o objeto, causando um estresse anormal em toda a estrutura do dente. E esse “morde-morde” ainda tem agravantes: os movimentos repetitivos da musculatura da mastigação podem trazer dores e disfunções musculares e articulares. Vale buscar outras maneiras de dispersar essa ansiedade!

3. Palitar os dentes

Esse item é condenável de diversas maneiras, especialmente dentro do manual de bons modos à mesa. Mesmo assim, infelizmente, ainda é uma prática bastante comum e que também prejudica a saúde bucal.

O atrito constante do palito com os dentes, na tentativa de retirar restos de comida que ficaram escondidos nos cantinhos mais obscuros, pode machucar a gengiva e criar outros tipos de problemas, como lesões e retração (que expõe a raiz do dente). Para piorar, os palitos de dentes não são esterilizados e podem levar micro-organismos à boca.

Se o objetivo é limpeza nos mínimos detalhes, o fio dental é a melhor solução confiável e segura. E deve ser usando no banheiro (nunca à mesa) – só para constar.

4. Mastigar só de um lado da boca

O hábito é involuntário e, até por isso, muito comum. Mastigar só de um lado da boca quando comemos é chamado pelos dentistas de mastigação unilateral e pode resultar em um desajuste na arcada dentária.

A longo prazo, pode causar um aumento na musculatura e problemas nas articulações. E isso costuma ser bem chatinho de se tratar... Então, vale ter mais atenção à mastigação na hora das refeições e se educar para usar os dois lados da boca.

5. Escovar os dentes de qualquer jeito

Muitas doenças bucais são causadas por contaminação por bactérias. Como elas são bastante aderentes à superfície do esmalte dos dentes, gengiva e língua, é importante movimentar as cerdas muitas vezes para removê-las de forma eficaz.

Assim, uma boa escovação (em todos os momentos do dia, não só antes de dormir) não só ajuda a conquistar um bom hálito, como previne a proliferação de micro-organismos que prejudicam dentes e gengivas.

Então, em qualquer hora do dia ou na noite, encha-se de disposição, tempo e concentração para fazer tudo como manda o figurino, ou melhor, mandam os especialistas:

- Segure a escova em um ângulo de 45 graus e escove com movimentos que vão da gengiva à ponta dos dentes;
- Com suaves movimentos circulares, escove a face voltada para a bochecha e a face interna dos dentes, e a superfície usada para mastigar;
- Com movimentos suaves, escove também a língua para remover bactérias e purificar o hálito.

6. Roer as unhas

Mania, ansiedade ou nervosismo, seja qual for o motivo, a verdade é que roer as unhas não é bem-visto. Além de deixar as unhas feias, esse hábito pode desgastar os dentes, e trazer para a boca uma série de germes, fungos e bactérias que ficam abaixo da unha.

Nesse caso, como dissemos antes, também ocorre o atrito repetitivo, que acaba levando ao estresse de algumas estruturas dos dentes e mais chances de lascas, fraturas, retração da gengiva e até a reabsorção radicular do dente, ou seja, um "encurtamento" da raiz do dente.

E tem mais: o esforço e a tensão progressivos de roer as unhas podem provocar piora em dores musculares entre as têmporas e mandíbulas, e ainda favorecer o aparecimento de bruxismo, prejudicando a qualidade do seu sono.

Quem é um roedor de unhas sabe que isso funciona como uma válvula de escape para situações de estresse e tensão. E é justamente por isso que abandonar o vício é tão difícil. Então, novamente, vale buscar outras formas de aliviar os sentimentos negativos.

7. Abusar de alimentos duros

Está certo que nossos dentes são bastante resistentes, mas é bom não abusar, já que, de acordo com os especialistas, alimentos muito duros podem levar a fraturas dentárias de moderadas a graves, dependendo do caso (e do tipo de alimento envolvido).

Além disso, o hábito promove o desgaste cada vez maior dos tecidos que fazem a proteção dos dentes, como o esmalte e a dentina. Sem contar o incômodo estético de ter que andar com um dente quebrado por aí, caso um acidente aconteça na rua... Então, cuidado redobrado com balas, castanhas, milho de pipoca e outros grãos.

8. Ingerir em excesso os líquidos “do mal”

A ingestão excessiva de sucos cítricos, como laranja e limão, além de refrigerantes de qualquer tipo, contribui para o a desmineralização do esmalte dos dentes. E isso pode acabar com tecidos importantes para a proteção deles, como o esmalte e a dentina, deixando-os expostos e mais sensíveis.

Mas a acidez não é a única vilã. Sucos industrializados e outras bebidas que levam muito açúcar e corantes artificiais na composição podem favorecer o aparecimento de cáries e manchas (além dos quilinhos a mais, mas isso é outra história).

Agora, se o excesso é de café e vinho, os efeitos podem ser sentidos por um longo tempo. Como o esmalte dos dentes é permeável, os pigmentos presentes nessas bebidas podem acabar atingindo camadas mais profundas da estrutura dentária, tornando a recuperação da cor original, quando possível, muito mais complexa e trabalhosa. Nesse caso, vale escovar os dentes ou enxaguar a boca com água como forma de prevenção.

E o que fazer para manter a saúde bucal em dia?

Além de evitar os hábitos que mencionamos até aqui, é muito importante ter uma rotina de limpeza bucal que seja, de fato, eficiente. Só assim é possível se prevenir dos principais problemas. De acordo com os especialistas, o ideal é escovar os dentes sempre depois que comer algo. O fio dental também deve ser usado junto com cada escovação ou, no pior dos cenários, pelo menos uma vez por dia, de forma bem caprichada.

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