Há quem defenda a igualdade social entre homens e mulheres. Porém, a ciência prova que o organismo dos dois trabalha de maneiras diferentes. Você sabia que as mulheres são mais predispostas a ter depressão e a desenvolver transtornos de ansiedade?

Enquanto 20% delas apresentam algum episódio depressivo ao longo da vida, apenas 12% dos homens sofrem o mesmo. As mulheres têm duas vezes mais depressão do que os homens, tentam duas vezes mais o suicídio e são mais acometidas por transtornos alimentares. Fatores hormonais e sociais, entre outros, influenciam na evolução das doenças.

Falando sobre os hormônios

Independente da personalidade, homens e mulheres produzem hormônios diferentes. O homem é guiado basicamente pela testosterona, substância que dá vigor, agressividade e energia sexual. O ciclo hormonal das mulheres varia: em geral, o corpo convive 14 dias com maior nível de estrógeno e outros 14 dias com mais progesterona. Isso sem contar os períodos de gravidez, pós-parto, perimenopausa (cinco anos antes da menopausa) e menopausa.

Os primeiros dias do ciclo de uma mulher adulta são cheios de alegria, atividade e disposição. No segundo ciclo, as mulheres ficam mais cansadas, nervosas e preocupadas. É quando há a queda do estrógeno e pode aparecer a famigerada TPM. Essas alterações hormonais cíclicas afetam a reprodução de neurotransmissores e podem contribuir para o aparecimento de distúrbios de humor simples – como as distmias, quadros que correspondem a uma depressão leve – e até funcionarem como gatilho para transtornos psiquiátricos graves.

Para se ter uma ideia, a TPM tem 155 sintomas cadastrados desde um simples mau humor até enxaquecas que demoram a passar. Os inchaços que ocorrem nesse período podem atingir até o cérebro, dificultando a disposição e concentração.

O peso do social e do psicológico

Independente da personalidade, homens e mulheres produzem hormônios diferentes. O homem é guiado basicamente pela testosterona, substância que dá vigor, agressividade e energia sexual. O ciclo hormonal das mulheres varia: em geral, o corpo convive 14 dias com maior nível de estrógeno e outros 14 dias com mais progesterona. Isso sem contar os períodos de gravidez, pós-parto, perimenopausa (cinco anos antes da menopausa) e menopausa.

O estresse está diretamente ligado à ansiedade que, nas mulheres, costuma ser recorrente e crônica e, em muitos casos, é negligenciada pelos profissionais de saúde. A ansiedade vivida em excesso e sem controle pode levar, entre outras coisas, ao TAG – Transtorno da Ansiedade Generalizada. Neste perfil, é comum que as mulheres apresentem mais doenças psicossomáticas que os homens, tornando-se poliqueixosas. Por causa da tensão e ansiedade constantes, são sentidas dores torácicas, falta de ar, desconforto abdominal, taquicardia e tontura.

É importante dizer que a depressão acontece tanto em homens quanto em mulheres por conta de duas vulnerabilidades: a genética – quando alguém da família apresenta a doença – e a social, que corresponde aos episódios vividos pelo indivíduo e como ele lida com as adversidades.

O lado bom disso tudo é que, em geral, as mulheres encaram o tratamento para ansiedade e depressão de maneira mais aberta que o homem. Como são mais emocionais e comunicativas, possuem mais facilidade para falar sobre o assunto, o que leva a soluções mais rápidas com medicamentos e psicoterapia.

 

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