O trabalho é importante para todos. Uma promoção sempre nos motiva a seguir em frente. Mas qual é o limite entre “ser comprometido e dedicado” e “ser viciado em trabalho”?

Talvez a saúde seja esse limite. Afinal, é totalmente possível vestir a camisa da empresa e ser competente sem que se passe 12 horas por dia no escritório, sem levar trabalho para a casa e sem sacrificar os finais de semana – e a saúde – com isso.

Mas o workaholic, ou viciado em trabalho, não pensa assim. Para ele, não há paz enquanto a tarefa não for cumprida, não há descanso enquanto o trabalho não terminar. Seu foco é tamanho que a saúde física e mental são simplesmente deixadas de lado, esquecidas. E a tecnolgia – tão aliada do nosso dia a dia – facilita ainda mais o vício: com celular em punho, a pessoa corre o risco de não se desligar nem mais um instante de sua vida profissional, onde quer que esteja.

Horas extras são inevitáveis em qualquer segmento, mas é dever das empresas estar atento aos excessos. As férias não podem ficar só no papel, pois elas repõem as energias e trazem novos ares. Dar o merecido descanso ao cérebro é o grande atalho para a máxima “mens sana in corpore sano”.